Gostar de alguém é algo tão complicado e ao mesmo tempo tão simples, né? Você gosta de estar junto, de estar perto, de beijar, abraçar, conversar, rir, chorar... compartilhar coisas do seu dia-a-dia, de fazer amor, de dizer o quanto gosta o tempo todo. Mas, nem só de coisas boas consiste um gostar... como tudo na vida. E será que a culpa é nossa? É a gente que deixa o ciúme invadir a relação, o egoísmo imperar? Tudo isso acontece porque quando gostamos de alguém, nos tornamos dependente daquela pessoa, queremos tê-la sempre ao nosso lado. É como se fosse um vício e se nós não temos como suprir essa necessidade, essa dependência... ficamos fora de controle e cometemos muitas burradas. Às vezes é tudo fruto da nossa mente que se tornou insana de tanta paixão que passou a dominar todo o nosso ser... e aí falamos coisas sem sentindo, agimos de maneira impulsiva, pagamos micos, fazemos de tudo um pouco, tudo para poder ter a pessoa ao nosso lado... nem que seja por alguns minutos. E a gente sofre quando não consegue. Choramos, choramos! Achamos que vamos morrer, pedimos a Deus uma orientação. Tudo isso faz parte da vida. Um ciclo pelo qual todos passamos. E que eu acredito que não só uma vez na vida, como muitos por aí dizem. Amar é complicado sim! Mas, também é bom demais para que só aconteça uma vez na vida. Existem amores de todos os tipos, é possível gostar de muitas maneiras. E eu acho que todos os amores, seja de que modo for, são válidos. Cada qual com suas razões e às vezes até mesmo sem elas... como diria Renato Russo: “quem um dia irá dizer que existe razão para as coisas feitas pelo coração e quem irá dizer que não existe razão...”Entendeu o post?! Nem eu! Saiu do coração de maneira inevitável, talvez nem eu mesma saiba o que ele queira dizer.